"Era preciso reconhecer e reverenciar esses momentos. Eles eram rápidos e raros. Momentos em que sem nenhum motivo aparente tudo parecia entrar nos eixos, ajustar-se, encaixar-se. Acabavam-se as perguntas e a necessidade delas. Acabavam-se a pressa, o ter aonde ir, o vir de algum lugar. Simplesmente as solas dos sapatos batiam na calçada úmida e pronto, o mundo prescindia de outros significados.
Um pé depois do outro."
Adriana Lisboa, "Rakushisha".
2 comentários:
Carina,
Há uma música, cuja letra eu postei em vídeo no Logomaquia, que fala disso também, de ir em frente, mesmo quando o que vivemos parece estar prescindindo de significados.
Sincronicidade... :)
simples, né.
como complicamos!
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