terça-feira, 22 de novembro de 2011

resto

Nada que sinto é sucinto.

Tudo que penso é imenso.

Tudo que minto é verdade,

e muito do que quero é vaidade.

Algo do que sonho, pressuponho

E quando muito espero, exagero.

Tudo o que sei é relativo.

Nada do que vivo é absoluto.

Então, o que sobra?

O resto.

Que, sendo nada, é tudo.

9 comentários:

Talita Prates disse...

O que (me) sobra?
O aplauso!

...

Da amiga e fã,

Tá.

Ale disse...

Porque tudo que levamos conosco é essencial,


Bjkas

Rui Pascoal disse...

Muito bonito!

Vanessa Souza disse...

Onde penso não sou :)

Maíra Cintra disse...

Amei, muitissimo bom!
Seguindo no blog e no twitter!
Venha conhecer meu blog
mairacintra.blogspot.com
Beijos

Marcelo Henrique Marques de Souza disse...

O absoluto está sempre ali, rondando as entrelinhas..

Bonito poema.

Karine Tavares disse...

Parabéns, Carina! Teu blog é ótimo, você é muito talentosa.
Vem conhecer o meu e opina, please:

www.leiakarine.blogspot.com

Loridane Melchior disse...

Carina,

Que bom ler você nesse formato.

"Tudo que minto é verdade,

e muito do que quero é vaidade."

Fica aqui novamente meu aplauso.

Mário disse...

Sensacional essa poesia, rimas fortes e ricas, parabéns, se possível dê uma lida nos meus poemas tb: http://versosdaconsciencia.blogspot.com.br/

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