André: Essa nossa história está te fazendo mal, não é?
Clara: Não, André. Quer dizer, às vezes me faz mal, principalmente quando você não está. Mas também me faz muito bem, mais do que qualquer outra coisa. O problema é que eu não entendo nada, e você sabe como isso me angustia. Eu não sei o que fazer. O seu silêncio grita comigo, fico morrendo de raiva, morrendo de tristeza, morrendo. Mas aí é só ouvir a sua voz que já começo a sorrir.
André: É porque sou muito engraçado.
Clara, sorrindo: Você é muito engraçado e sabe que adoro seu humor. Mas é muito mais que isso. É como se a sua voz despertasse meus sonhos e adormecesse meus pesadelos. Não importa quão mal eu esteja, ao te ouvir meu coração subitamente relaxa, se expande, e o pedaço onde te guardo - e que minutos antes eu tentava arrancar - ressurge maior do que nunca, ocupando todos os espaços.
André: Minha poeta linda.
Clara: Não é poesia. É amor.
André: E desde quando poesia e amor são coisas diferentes?
8 comentários:
se são um e o mesmo não o sei, mas o que seria de um sem o outro? :) [para o melhor... e o pior].
um beijo!
Clara-mente apaixonada.
Quase um pleonasmo.
hummmm
cheiro de amor no ar...
Saudades daqui...
Passando pare desejar ótimo semana Carina!
Bjão!
Como sempre, lindo e tocante!!
Beijos, querida Carina!
Até creio que sejam distintos,
mas, quando vêm juntos,
fundem-se...
Beijo,
Doce de Lira
Gostei muito... e poesia e amor andam mesmo de mãos dadas...beijos.
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