sexta-feira, 8 de abril de 2011

Poesia e Amor

André: Essa nossa história está te fazendo mal, não é?

Clara: Não, André. Quer dizer, às vezes me faz mal, principalmente quando você não está. Mas também me faz muito bem, mais do que qualquer outra coisa. O problema é que eu não entendo nada, e você sabe como isso me angustia. Eu não sei o que fazer. O seu silêncio grita comigo, fico morrendo de raiva, morrendo de tristeza, morrendo. Mas aí é só ouvir a sua voz que já começo a sorrir.

André: É porque sou muito engraçado.

Clara, sorrindo: Você é muito engraçado e sabe que adoro seu humor. Mas é muito mais que isso. É como se a sua voz despertasse meus sonhos e adormecesse meus pesadelos. Não importa quão mal eu esteja, ao te ouvir meu coração subitamente relaxa, se expande, e o pedaço onde te guardo - e que minutos antes eu tentava arrancar - ressurge maior do que nunca, ocupando todos os espaços.

André: Minha poeta linda.

Clara: Não é poesia. É amor.

André: E desde quando poesia e amor são coisas diferentes?

8 comentários:

Jorge Pimenta disse...

se são um e o mesmo não o sei, mas o que seria de um sem o outro? :) [para o melhor... e o pior].
um beijo!

Anônimo disse...

Clara-mente apaixonada.

Vanessa Souza disse...

Quase um pleonasmo.

2edoissao5 disse...

hummmm
cheiro de amor no ar...

Marília Felix disse...

Saudades daqui...
Passando pare desejar ótimo semana Carina!
Bjão!

Tatiana Kielberman disse...

Como sempre, lindo e tocante!!

Beijos, querida Carina!

Renata de Aragão Lopes disse...

Até creio que sejam distintos,
mas, quando vêm juntos,
fundem-se...

Beijo,
Doce de Lira

Milene R. F. S. disse...

Gostei muito... e poesia e amor andam mesmo de mãos dadas...beijos.

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